Ao esquecer Reforma Política, governo enredou-se na máquina do Estado e abriu espaço para retrocesso grave. Saída está em retomar “trabalho de base” e definir novo programa.
Há alguns meses, ou mesmo anos, João Pedro Stédile, uma das principais lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), vem repetindo algumas advertências dirigidas à esquerda brasileira, relacionadas à evolução da conjuntura política nacional e internacional. Um de suas principais advertências consiste em alertar sobre a importância de não resumir a luta política à luta eleitoral e de não sucumbir às armadilhas da política tradicional, como abraçar o financiamento privado de campanhas como um método natural de fazer política. A crise política iniciada após a reeleição de Dilma Rousseff e a ofensiva da oposição e dos setores mais conservadores do país, com o objetivo de derrubar a presidenta eleita pelo voto popular, recolocaram essas advertências na ordem do dia.
(Marco Weissheimer, no Sul21).
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