
A Folha de São Paulo fez o que faz de melhor: ouvir aqueles que são a favor e aqueles que são contra alguma coisa: no caso em questão o “impedimento” de Dilma Rousseff, também conhecido como impeachment.
Como era de se esperar, deu um saladão misto (meio alface, meio repolho).
Antes de prosseguir, não custa lembrar/revelar que nesta modestíssima opinião o “convite” para Luiz Inácio assumir um ministério é de uma estupidez atroz, e só aumenta a agonia da presidente Dilma Rousseff.
Mas voltemos ao caso.
Entre aqueles que são a favor do “impedimento”, os mais sofisticadinhos (com título de doutor ou pelo menos com diploma universitário) falam de “improbidade fiscal/administrativa”.
E aqui nos deparamos com bandos de anjos cândidos e neófitos, que nunca viram uma coisa dessas na vida política nacional, e, por óbvio, nunca praticaram nenhum atentado contra a moral e os bons costumes sociais.
Ora, ora, façam-me um favor…
Do restante vieram as ladainhas de sempre: incompetência e corrupção.
Fariam parte esses de neo-bandos de anjos cândidos e neófitos?
Ora, ora, façam-me um favor…
Jogando pra torcida
A propósito de fazer jornalismo opinativo e transparente, o que a FSP está fazendo é engrossar o caldo do feijão com maisena (golpista?) e jogar para a plateia (a sua plateia de leitores e possíveis novos leitores).
E por quê?
Simples!
Porque cá por Brasília se dá como certa a queda de Dilma, coisa que é contada em semanas.
Bem, mas esta história iniciou-se, a rigor, após o segundo turno da eleição presidencial de 2014.
Dilma não seria diplomada.
Dilma não tomaria posse.
Dilma não terminaria o primeiro mês do segundo mandato.
Dilma não terminaria o primeiro ano do dito segundo mandato.
Então tá então, mas se não me falham os olhos e os ouvidos, Dilma continua presidente e ainda fez a besteira de convidar Luiz Inácio para seu ministério.
Pois, então, agora durmam com um barulho desses, pois eu vou continuar dormindo, e muito, pois de insônia é um mal do qual não sofro.