A Alemanha que até recente parecia mais receptiva à migração de quem fugia de opressões, revoluções e guerras de África e de países de religião islâmica, tende a abandonar posição, a dificultar a entrada de estrangeiros dessas regiões e a expulsar aqueles que, supostamente, chegaram ao país por razões outras.
Já em boa parte da Europa, os migrantes fugidios sequer conseguem chegar, como por exemplo, na Irlanda e em repúblicas do leste europeu, que antes fizeram parte da “cortina de ferro”.
Dessa forma, cresce na Europa a violência e o desrespeito aos direitos desses povos fugidios, assim como a fobia aos de confissão islâmica, dita islamofobia.
Quando a repulsa parte da população local ela é grave.
Quando ela parte de e/ou é arquitetada por governos locais, leva à tragédia, como se viu, aliás, na Alemanha nazista.
A construção
Quem ainda tem preguiça e/ou incapacidade para estudar história, vai aqui uma dica: a série escandinava da Netflix, The Killing, em sua segunda temporada.
A série mostra os esforços do governo dinamarquês para escamotear uma série de assassinatos no meio militar (assassinatos praticados por militares do próprio país), tributando o incidente a grupos (supostamente extremistas) islâmicos radicados no país.
Vale a pena!