
Acusado pelo Partido dos Trabalhadores de autopromover-se candidato à presidência da República, no programa do “Faustão”, Luciano Huck teve de se justificar junto ao TSE de que a história não era bem essa.
Inocência, obviamente, não há nem em Luciano Huck, nem em Faustão e muito menos na Rede Globo de TV.
Mas as questões que ficam são: o que seriam as caravanas de Luís Inácio Lula da Silva pelo Brasil e as idas sistemáticas de Jair Bolsonaro a diversos estados brasileiros se não propaganda eleitoral antecipada?
Se um não pode, esses outros também não poderiam, aliás, nem deveriam.
Bolsonaro parece estar pouco de importando com a história de Huck, mas o PT ficou bastante incomodado, lembrando-se, obviamente, da histórica derrota de Lula para Fernando Collor de Mello.
O PT acusa a Rede Globo de manipular um debate entre os dois candidatos, a véspera do pleito, e com isso mudar o voto de milhões de brasileiros.
Trata-se de um “folclore” criado pelo PT, ou seja, um “factoide” para justificar a derrota para Collor.
Seja o que for, no caso de Huck, o Planalto (leia-se, o governo federal) está levando a sério a eventual candidatura do apresentador; FHC está batalhando para que ela aconteça e alguns partidos políticos olham a candidatura com certa simpatia.
De seu lado, Huck diz que apenas responderá se será candidato ou não após o carnaval.