
Como chamou a atenção em artigo hoje – Temer colocou um abacaxi no colo da esquerda – (Vi o mundo), Ricardo Cappelli – secretário da representação do governo do Maranhão em Brasília e ex-presidente da União Nacional dos Estudantes – o presidente da República encurralou as esquerdas, que, na prática, sequer têm candidato ao Palácio do Planalto, muito em conta do fator Lula da Silva e seu equivocado discurso de vitimista, o que acabou por esvaziar qualquer possibilidade de uma alternativa à esquerda, que não ele próprio.
Em leitura logo pela manhã – “Bolsonaro é favorito para vencer se disputar o segundo turno contra o PT” (El País) – “Maurício Moura, que trabalhou em campanhas nos EUA e no Brasil, diz que velhos dogmas das eleições brasileiras, como a preponderância da TV, estão em xeque” e que “candidatos com perfil ‘indignado’, como o esquerdista Ciro Gomes e o deputado de extrema direita Jair Bolsonaro, são potencialmente competitivos numa disputa na qual Luiz Inácio Lula da Silva está virtualmente fora…”.
O PT sentiu o golpe e começa a perceber que ficou sem saída, e apenas um fator excepcional pode lhe tirar da enrascada.
Enquanto Temer intervém no Rio de Janeiro e segue dando números (corretos ou falsos [1]) palatáveis à economia brasileira, Fernando Henrique Cardoso trabalha para esvaziar as candidaturas temporãs, tipo o global Huck, visando limpar a trilha para Alckmin e derrotar o PT ou algum outro candidato de esquerda já no primeiro turno.
Nota
[1] Como Viemos Parar Aqui Neste Buraco por Luiz Gonzaga
Um comentário sobre “Temer faz jogada de mestre, encurrala o PT e deixa as esquerdas sem saída”