Já deu para perceber que greve não faz sucesso entre os meus parcos leitores.
Política faz um pouco, mas não muito.
Meus parcos leitores também não estão muito interessados nessas histórias ascensionais e de superações.
Pelo que pude apreender até agora, espero não estar muito enganado (só um pouco, aceito isso) eles gostam das minhas historinhas, daquelas reminiscências – nem sempre verazes.
Gostam, também, creio eu, quando o assunto é linguagem, acho, principalmente os deslizes e os desvios que nós os jornalistas e comunicadores[1] (sic) cometemos.
Às vezes me aventuro pelas religiões (gostaria de me dedicar mais ao assunto, e talvez apenas dele tratar – mas esta não é uma tarefa das mais fáceis) e, aparentemente, a aceitação, neste caso, é bastante boa.
Este público diminuto não é muito de “curtir” ou de comentar, o que , me parece, uma boa opção, já que a maioria é formada por jovens e por alguns não-jovens, mas bastante joviais, de muito frescor, que vive num outro tempo e em um novo espaço.
Sintoma deste “hoje em dia”.
Estamos em tempo niilistas?
Talvez! Mas isso também soa desrespeitoso e, portanto , injusto e acusatório.
Mas, enfim, que mal há nisso?
São pessoas que, apesar das aparências, gostam e consideram outras pessoas.
E que vagam por ondas e por grupos não-fixos e nem uniformes e nem coesos, o que é uma marca, também, destes novos tempos.
Gente que não se deixa aprisionar por velhas ideologias, por arcaicas utopias.
São viajante do tempo.
São viajante no tempo.
Nota
[1] Já que todos nos comunicamos, nunca entendi por que definir uma categoria em separado de comunicadores. Chacrinha dizia “quem não se comunicada, se trumbica” ( e não ‘estrumbica’ como alguns dizem.