
O mundo parece estar vivendo um grande impasse com a proliferação daquilo que atualmente chamamos de fake news, ou seja, das notícias e informações falsas (ou parcialmente falsas) que se proliferam pelas redes sociais e por sites blogues.
Uma das vítimas das fake são as ciências.
Segundo Anna Carla Goldberg, do hospital israelita de São Paulo, “a divulgação de notícias falsas na área é ainda mais grave, porque há um descrédito geral no potencial de ajuda e de desenvolvimento que a ciência traz para a população”.
Para o jornalista Marcos Pivetta, editor de ciência da Revista Pesquisa Fapesp, o leitor deve, ao se deparar com uma informação qualquer, buscar checar se a informação é correta ou não e descobrir em que a instituição um pesquisador, por exemplo, atua e se há registro de que realmente a informação proceda.
A sugestão de Pivetta propõe um caminho árduo ao leitor comum, aquele que, por exemplo, não é cientista (seja de que área for) e não tem porque e nem como aprofundar esse tipo de pesquisa.
Anna Carla não abre sequer uma sugestão de como o consumidor de informação deva proceder.
O uso do fake news (das notícias e informações falsas) guarda alguma lógica, algumas delas de mercado, outras de política e ideológica e outras tantas visando desestabilizar grupos sociais, sociedades inteiras e até mesmo de países.
As saídas, difíceis de serem encontradas – é verdade, de combate as notícias falsas, no entanto, não passam pelo acomodamento expresso acima, tanto por Anna quanto por Pivetta.
É necessário, isso sim, fazer muito mais do que nisso, e não apenar educando e esclarecendo as pessoas sobre os perigos que representam as notícias e as informações falsas, como, igualmente, usando de meios coercitivos às praticas, mesmo que isso, em algum momento, possa parecer autoritarismo e cerceamento de liberdades.
Trata-se de um risco que a sociedade e os governos devem e têm de correr.
Márcio Tadeu dos Santos
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